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–Não aguento mais, precisamos encontrar abrigo o mais rápido possível. –Exclamou o homem, tremendo sob uma pilha de capas feitas de peles de animais. –Essa tempestade não vai parar e já cercamos grande parte da montanha, já deveríamos ter chegado.

–Calma, devemos estar perto agora. Aqui, beba um pouco. –Sua companheira respondeu que, pelo tom de sua voz, ela devia ser uma menina bastante jovem, enquanto lhe entregava um cantil cujo conteúdo fazia o homem franzir o rosto ao beber.

–¡Puag! Está porquería sabe a orina de elefante.

–Você já bebeu urina de elefante para dizer isso? “Que bebê chorão você é”, ele exclamou. “Cale a boca e continue antes que eu corte sua língua e aqueça você com seu próprio sangue.” –Dando-lhe um olhar bastante ameaçador.

Eles caminharam por um longo tempo em meio a uma grande tempestade até que finalmente encontraram a entrada de uma caverna na qual entraram. O homem pegou uma tocha e acendeu-a, iluminando o local ao seu redor e permitindo que ele visse seu companheiro. Ela era uma menina muito jovem e bonita, de pele branca e cabelos ruivos como fogo. Seus olhos eram negros, penetrantes como a escuridão da própria caverna, e todo o seu rosto estava coberto de sardas. Ele não era muito diferente, tinha a mesma cor de pele e cabelos presos em um rabo de cavalo, além disso, uma barba bem espessa que cobria parte de seu rosto. Quando ele tirou as peles para sacudir a neve, um machado de dois gumes ficou visível pendurado em suas costas, grande demais para ser usado com uma mão. Uma arma que só poderia ser carregada por um Cavaleiro de nível avançado.

–Apague essa tocha, você vai deixar rastros para eles nos seguirem. –Ele lançou um feitiço que iluminou toda a sala. –Vamos, de acordo com este mapa o caminho deveria ser por aqui.

Eles seguiram por um dos muitos caminhos que havia, entrando nas profundezas da caverna. Quanto mais desciam, mais frio sentiam, o que significava que não estavam longe do seu destino. O caminho não era muito complicado, eram minas antigas e abandonadas, infestadas por morcegos que os atacavam quando eram atingidos pela luz de sua magia. Às vezes encontravam criaturas mais ferozes, mas nenhuma forte o suficiente para resistir aos ataques do homem ou para impedir o avanço de ambos, que, guiados pelas marcas em seu mapa, continuaram até avistar a escada que levava até eles. o próximo andar. Sem hesitar, o cavaleiro caiu.

-MAS QUE DIABOS!? Está cheio de criaturas lá embaixo, vou precisar que você me ajude um pouco. –Ele segurou o machado com as duas mãos e caiu novamente, seguido pela garota.

A cena era bastante violenta, criaturas por toda parte cercavam o cavaleiro que lançava machados e feitiços para todos ao seu redor. Ela, por sua vez, pronunciou algumas palavras que invocaram uma magia poderosa que só o Mestre Feiticeiro conhece. –EXEVO GRANDE MAIS VIS!– Nuvens e relâmpagos surgiram do nada, atingindo todas as criaturas. Muitos deles caíram imediatamente, alguns outros ficaram gravemente feridos, o que permitiu ao cavaleiro acabar com eles.

–Tanto alarido sobre isso, Viggo? Você realmente é dramático.

-Dramático? Só queria que você sujasse um pouco as mãos, não pode ser que eu sempre faça o trabalho sujo. Vamos, ajude-me a verificar os corpos, espero que consigamos algo de bom com esta expedição estúpida.

–Quando chegarmos farei você engolir suas palavras. Nada do que você conseguir aqui se compara ao que poderíamos conseguir, então corra. O resto dos inúteis não deve demorar muito para aparecer.

–Hoje você está mais amargo do que de costume, –ele pegou todo o ouro do último corpo e colocou na bolsa –continue assim e você nunca encontrará um homem que te aturará.

Ela apenas rosnou e começou a correr. Viggo seguiu seus passos ignorando todas as criaturas ao seu redor, elas iam tão rápido que ele mal teve tempo de vê-las passar. Ela desceu outras escadas sem hesitar, e depois outras. Eles se encontraram em uma sala enorme com mecanismos no chão de onde saíam lanças. Ele fez sinal para que ele se aproximasse. Ele tirou várias runas de sua bolsa e começou a segui-lo de perto, mas mantendo uma distância segura caso algo desse errado. Caminharam um pouco, encontrando criaturas que já haviam matado pelo caminho, nada de especial, foram derrotados com muita facilidade.

–Parece-me que não há…

Um rugido encheu a sala inteira. Estranhas máquinas de madeira com lâminas afiadas que giravam sobre si mesmas apareceram do nada junto com vários Demônios. No meio deles, uma criatura muito maior e mais assustadora que as demais. Sua pele era azulada como o gelo do norte. Seus chifres, garras e presas eram muito mais longos e afiados do que os de um demônio comum, e o sangue em seus olhos, juntamente com o cheiro que exalava, poderia fazer até mesmo o mais corajoso dos cavaleiros do rei jogar fora sua espada. implorar por sua vida.

-IRMÃO! – ele gritou.

Um único golpe foi suficiente para o corpo de Viggo cair sem vida. A criatura se aproximou dela em alta velocidade, ela sentiu uma adaga passar pelo seu lado, quase a atingiu. Felizmente ela foi mais rápida e conseguiu subir as escadas. Ele não conseguia acreditar, seu único amigo e companheiro não estava mais ali graças à sua ganância. Não demorou muito para que as pessoas chegassem, o boato de que um dos membros do Triângulo do Terror apareceria se espalhou mais rápido que o sangue de seu irmão. Ghazbaran esteve aqui.

Isso continuará.



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Fonte: www.tibiamagazine.net

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