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Crônicas Sorcerianas são histórias sobre Metacromado, um garoto filho de artesão que sempre teve tudo o que seus pais podiam lhe proporcionar: conforto, amor e estabilidade. Porém, o garoto almejava ser um grande sorcerer e, para isso, precisava sair do seu ninho familiar para voar ao longo das terras tibianas, enfrentando criaturas e ser desafiado pelas mais difíceis tarefas que um feiticeiro poderia passar para alcançar o ápice do conhecimento. Mas tudo isso não passava de apenas um sonho de um jovem que vivia ao leste de Thais, plantando sementes e ouvindo conselhos do senhor Palomino.

A manhã começou chuvosa e todo o céu de Thais estava nublado, como se um grande quadro negro tivesse tomado a paisagem. Os lençóis que cobriam Metacromado pareciam estar mais confortáveis do que o normal e o ambiente dava ao garoto a oportunidade de passar o dia todo na cama. Seus pensamentos se esvaíam e sempre voltavam para o grande sorcerer que vira no dia anterior. Como ele conseguira tamanho poder para derrotar um dragão tão facilmente? Será que um dia conseguiria ser igual àquele rapaz? 

– Parabéns filho! – disse a senhora, sorridente – Que seu dia seja maravilhoso.

– Obrigado mãe, não esperava que a senhora fosse lembrar, estava tão ocupada ontem a noite costurando o vestido de sua anfitriã que mal me escutou.

– Jamais esqueceria o aniversário da minha joia mais preciosa. – rebateu a senhora. 

Novos passos puderam ser escutados com os estalos do piso de madeira.

– Está melhor do susto, minha criança? disse o pai do menino.

– Estou, pai! Foi uma aventura e tanto, quem me dera poder ser um mago como aquele rapaz.

– Já começou o dia com ideias estranhas?retrucou o pai de Metacromado, gargalhando, e logo depois deu duas afagadas na cabeça do menino, seguidas de um beijo – Desejo tudo de melhor a você.

– Agora ponha uma roupa e vá aproveitar!completou a mãe.

O dia não estava muito propício para o garoto fazer muitas coisas, a não ser que ele quisesse tomar banho de chuva, o que não seria tão divertido. Depois de um longo café da manhã, finalmente decidiu sair pelas estradas de terra que ficavam próximas à sua casa.

Avistara alguns veados, resolvendo que queria ir atrás de um só por diversão. Caminhou para atrás de um arbusto e esperou até o momento propício para dar um susto no animal. 

Um, dois, três e… Um grito de desespero do animal pudera ser ouvido. Era um grande lobo cinzento, solitário, que acabara de dar uma mordida que parecia ser muito profunda na perna do animal. 

– O que eu faço? – pensou, desesperado, o menino – Ajudo o veado, ou deixo o coitado morrer? – A dúvida não durou muito tempo, o garoto não era o tipo de pessoa que deixaria aquela criatura indefesa morrer daquela forma. Apanhou uma pedra e um pedaço de madeira e, sem titubear, arremessou a pedra que, certeiramente, atingiu a cabeça do lobo. 

– Me ferrei. – expressou a seco – Agora vou correr…

O lobo soltou sua presa e agora fitava o menino com um olhar devastador de raiva. Correra o mais rápido que pudera para abocanhar as finas pernas de Metacromado que agora se mexia em sintonia na tentativa de evitar ser morto. Metacromado corria para a floresta, mas o animal parecia não desistir nem um pouco de caçá-lo. O garoto não era rápido o bastante.

De repente, o lobo foi capturado numa armadilha de metal e lá ficara uivando de dor…

– Venha, por aqui!disse uma voz feminina – Me siga! 

Metacromado não pensou muito e foi ao encontro da garota. 

Aqui tem uma passagem. – completou a menina, que atravessava uma ponte com seus cabelos loiros balançando contra o vento – Que susto heim? Quase virou comida de lobo.

– Eu não precisava de ajuda. – respondeu o menino.

– Triste por ter sido salvo por uma garota?
– Claro que não, é que eu estava bem…
– Conte-me outra. – disse a garota, revirando os olhos – Pronto, está a salvo agora! Boa viagem e de nada!
– Espere! – gritou Metacromado – Qual é o seu nome?
– Me chamo Katherine.
– Prazer em conhecê-la, me chamo Metacromado.
A garota sorriu para o menino e voltou a andar.
Preciso ir, amanhã tenho uma viagem para iniciar meu treinamento. Vou organizar minhas coisas. – completou a menina.
– Viagem? Para onde você vai?
– Rookgaard – respondeu a garota.

Uma pausa na conversa…

– A que horas sai esse barco? – perguntou o menino, espantado.
– Sai ao nascer do sol. Você vai vir também?

Será que o nosso jovem irá embarcar nessa nova aventura com uma misteriosa menina que acabara de conhecer? Será que ele terá coragem suficiente para se arriscar? Leia nos próximos capítulos!

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Escrito por: Magno Vieira

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Fonte: www.tibialife.com.br

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