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Em atenção de Jack Springer apenas. Confidencial.

Cheguei a Kilmaresh há cerca de uma semana e tenho viajado por essa maravilhosa terra desde então. Espanto e admiração têm sido meus companheiros constantes neste lugar que realmente é muito mais. No entanto, eu sinto algo também. O mal está devorando lentamente a vida e a alma de Kilmaresh. Então meu tempo é curto e minha ajuda se faz muito necessária aqui. Neste exato momento, estou tentando reunir provas para desmascarar um traidor que está consorciando com o culto proibido de Fafnar. Esses cultistas se transformaram em uma ameaça real. Eles estão corrompendo os corações de mais e mais criaturas vivas aqui.

Os tempos em que vivemos, Jack, são turbulentos e caóticos. Quando agradáveis poemas durante uma performance de teatro não apenas enviam a platéia ao êxtase, mas também poderosos demônios a esse reino, você sabe que alguém está tecendo uma rede de mentiras para atacar vítimas inocentes.

Anexado com esta carta, eu lhe envio alguns dos meus humildes esboços e anotações sobre Kilmaresh para que você possa encontrar algumas pistas para as respostas que você está procurando.

Mais de mil anos atrás, Kilmaresh formou uma massa de terra contígua com Krailos e Oramond. Foi habitada por uma civilização humana que estabeleceu um império próspero. Eles construíram grandes cidades, se engajaram em navegações avançadas e mantiveram um alto nível científico, arcano e cultural.

As pessoas deste antigo império adoravam os dois deuses do sol, Suon e Fafnar. Eles deram grande importância ao fato de que o culto de ambas as divindades estava sempre em equilíbrio. Infelizmente, chegou uma época em que um grupo de seguidores de Fafnar se tornou cada vez mais influente e agressivo até postularem a adoração exclusiva de Fafnar. Isto resultou em uma guerra civil entre os seguidores de Fafnar e aqueles que lutaram pela dualidade dos dois deuses do sol. Em última análise, a guerra foi encerrada pelo próprio Suon. Ele separou a península oriental da parte ocidental da massa de terra por um estreito, destruindo a antiga capital Nuur. Este evento tem sido conhecido como a Ira de Suon desde então.

Os Anuma assumiram o controle de Kilmaresh para evitar que os humanos causassem um novo desastre e, assim, um novo império surgiu. Os Anuma são seres mágicos que, segundo a lenda, foram criados pelos deuses do sol: esfinges, lamassu, grifos e manticores. Antes da Ira de Suon, eles mal mantinham contato com o antigo império. Os Anuma estabeleceram leis para o novo império que todos os humanos tinham que cumprir. Uma sábia esfinge, um lamassu ou um grifo assumiam o papel de imperatriz ou imperador desde então. Atualmente, uma imperatriz esfinge governa Kilmaresh com sabedoria e benevolência.

Sphinxes têm um corpo leonino, grandes asas de penas e cabeças humanas, com seus rostos sendo uma mistura de humanóide e felino. Eles são altamente inteligentes e supostamente imortais.

Manticores são criaturas ferozes, com o corpo de um leão, um rosto humano, asas de couro e uma enorme cauda de escorpião. Eles são predadores letais que têm preferência por carne humana.

Lamassu tem o corpo de um touro, asas empenadas e uma cabeça humana. Eles são benevolentes em relação aos humanos – a menos que você perturbe a paz de lugares sagrados ou cemitérios. Neste caso, eles podem ser muito implacáveis.

Gryphons têm o corpo, cauda e pernas traseiras de um leão, mas as patas dianteiras, cabeça e asas de uma águia ou falcão. É dito que, de todas os Anuma, o deus do sol Suon amava os grifos, enquanto a sua irmã selvagem, Fafnar, favorecia os manticores. Em casos muito raros, um grifo forjará um vínculo com um humano que ele considere digno. Se isso acontecer, o grifo concordará em levar o mortal em suas costas.

Depois da Ira de Suon, a adoração de Fafnar foi banida e proibida. No entanto, ainda não havia unidade entre os humanos de Kilmaresh. Alguns agora exigiam a adoração exclusiva de Suon, enquanto outros insistiam que sempre deveria haver uma dualidade divina. Eles consideravam a deusa do mar Bastesh a verdadeira nova irmã de Suon. Os Anuma intervieram para impedir novas lutas religiosas. Eles decretaram que ambos – o único culto de Suon ou Bastesh, bem como a adoração de ambos os deuses juntos – deveriam ser permitidos. Apenas a adoração de Fafnar permaneceu proibida. No entanto, um culto a Fafnar sobreviveu secretamente por séculos a espera do retorno do Sol Selvagem.

No passado, numerosos ogros escravizados viviam em Kilmaresh, mas os Anuma os libertaram depois da Ira de Suon e levaram a maioria deles para Krailos. Uma única tribo ainda vive ao norte das ruinas de Nuur.

Como Krailos, Kilmaresh tem um clima quente e seco. As temperaturas são muito altas, especialmente no verão, e não chove muito. No entanto, a ilha não é atormentada pela falta de água que encrusta os lagos e rios de Krailos com sal. Há o grande rio Nykri, que nasce nas montanhas e suas margens são muito férteis. Portanto, a capital Issavi foi construída em sua bifurcação. Além disso, há sempre oásis na estepe, que abrigam pequenos assentamentos ou estações para os viajantes.

A leste do estreito que separa Kilmaresh de Krailos, existem principalmente regiões de estepes secas. No centro da península encontra-se uma grande cadeia de montanhas e sempre se descobrirão pequenos oásis e túmulos espalhados pela estepe. Além disso, existem muitas formações rochosas, impregnadas com um raro minério azul, o Tagralt, que tem propriedades mágicas e não pode ser encontrado em nenhum outro lugar no Tibia.

Issavi é uma cidade esplendorosa, com magníficos templos, palácios e prédios do governo, de cinco a seis andares de altura e construída em etapas. Os edifícios são feitos de pedra sólida, principalmente de arenito bege-amarelo e parecem maciços e recortados.

                     

Uma das características que definem a paisagem urbana são as cores vermelho e azul. Vermelho ou laranja representa o deus sol Suon e azul a deusa do mar Bastesh. Estátuas destas duas divindades podem ser encontradas em muitas partes da cidade, assim como retratos dos Anuma. A cidade tem um grande mercado, e tambem pequenas lojas no andar térreo de algumas casas. No geral, Issavi é próspera, animada, limpa e imponente.

          


Apresse-se, meu amigo! Em breve vou em direção a ilha terrível que você mencionou na sua carta. Eu já posso sentir o olhar mortal da Cobra em mim.

Até nos encontrarmos novamente
Amaro

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Fonte: tibiatv.com.br

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