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–SSHH! Pare de chorar e deixe-o dormir, maldito ladrão. –gritou um dos presos de uma das outras celas, de mau humor.

–QUE EU NÃO SOU NENHUMA…

-CALE-SE! –um guarda interrompeu enquanto batia nas barras com sua espada–. Já é tarde, pare de brincar e durma.

«Como se me fosse possível dormir nesta situação. Maldito guarda, quando ele sair daqui eu vou… Bah! Estou preocupado com a forma como estão minha avó e meu irmão, com certeza devem estar me procurando. “Preciso encontrar uma maneira de escapar o mais rápido possível.”

O tempo aqui pareceu uma eternidade mas de madrugada o guarda abriu a porta da cela e me disse para ir com ele porque alguém tinha vindo me buscar, algo suspeito para ser sincero. Quem poderia saber que estou preso? E, de qualquer forma, quem se importaria em me ajudar? A verdade é que esta poderia ser a minha oportunidade, por isso segui-o e embora lhe perguntasse quem me procurava, ele ignorou-me e continuou a caminhar. Depois de descer algumas escadas, atravessamos um corredor rodeado de celas escuras e vazias, muito mais deprimentes que a primeira onde fiquei trancado. Ele me encaminhou para uma sala onde me obrigou a entrar onde apenas o fogo de uma pequena tocha iluminava parte do local. Então a porta atrás de mim se fechou, me deixando sozinha com o silêncio que poderia fazer qualquer um perder a sanidade. O frio percorreu todo meu corpo e o medo me invadiu completamente até que uma voz interrompeu.

–Então é você quem está procurando encrenca na cidade. Não tenha medo, entre, sente-se. –disse um homem sentado em uma cadeira de madeira no canto mais distante e escuro da sala com uma voz grossa.

–E-eu prefiro ficar em pé, senhor. –Mesmo com o medo percorrendo meu ser, eu respondi. Devido ao capacete que ele usava e à pouca luz, não consegui ver seu rosto, mas pelo tom de sua voz deduzi que ele era um pouco mais velho. Sua armadura dourada brilhava diante da chama oscilante da tocha e, de um lado, descansava uma espada quase do meu tamanho. Isso me fez sentir ainda mais intimidado e cauteloso para escolher muito bem minhas próximas palavras, não queria que fossem as mesmas. durar. . –Com licença, mas quem é você?

-Quem sou eu? Não filho, você não precisa saber disso. O que posso dizer é que você mexeu com as pessoas erradas.

–Não entendo o que você quer dizer, senhor.

–Agora você não entende o que quero dizer. –Ele se levantou e se aproximou de mim com uma atitude bastante ameaçadora. –Você teve a audácia de mexer com um dos membros da aliança e, infelizmente para você, isso vai custar caro.

–E-me desculpe senhor, n-não foi minha intenção, eu só estava me defendendo e a verdade é que…

-Sim Sim. Todos costumam dizer a mesma coisa. –Ele interrompeu e com um movimento rápido da mão direita me deu um tapa que me fez cambalear. –Isso é pelo transtorno que você nos causou, mas não estou aqui para te punir, não. Pelo contrário, venho recompensá-lo. Toda aquela comoção que você causou na cidade com os guardas pareceu bastante ousada para alguns de nós e suas habilidades poderiam ser úteis para nós. Pessoas com suas habilidades são o que precisamos na aliança.

–A verdade é que não sei como poderia ajudá-lo, meu senhor. –Respondi ainda esfregando minha bochecha.

–Não se preocupe, você já saberá. Agora você pode ir e ter cuidado com suas próximas ações, você pode se surpreender se tentar ser inteligente. Se aposentar.

A verdade é que eu não tinha ideia do que estava acontecendo. A aliança queria meus serviços quando, há algumas horas, tenho certeza de que me queriam morto. Saí da sala e o mesmo guarda de antes estava me esperando. Ele me guiou de volta pela passagem e me levou até a entrada da prisão.

–Que sorte você teve, embora duvide que dure muito. Agora saia daqui e tente não se meter em encrencas novamente. –Ele me libertou das correntes e jogou uma sacola com meus pertences

Peguei a sacola e comecei a correr pelas ruas de Thais, a toda velocidade saí da cidade em direção a minha casa ainda preocupado com o que acabara de acontecer. «Tenha cuidado com suas próximas ações. Essa frase ficava girando na minha cabeça. Cuide de? “Que ações?”

– – –

–AAAHHHH! –Sancho soltou um grito de dor causado pelo golpe que Ghazbaran lhe desferiu no peito e que, se não fosse a armadura, provavelmente teria quebrado seus ossos. –A-ATAQUE!

–Vamos, formação dois. Você, à direita. Sancho se levanta e avança. Garota, você vai com ele. O resto irá comigo pela esquerda. É hora de acabar com esse demônio! –Kristt ordenou.

Com gritos de guerra, todos avançaram, lançando feitiços que iam e vinham, raios e runas, suporte e magia de dano. Todos se esforçando para acabar com Ghazbaran, que não mostrou misericórdia para com seus rivais. Ele respondeu jogando adagas afiadas que foram interceptadas pelos escudos dos cavaleiros. Ele convocou suas máquinas de matar cheias de lâminas mortais que se aproximaram pelos lados, mas foram rapidamente derrubadas. Ele era um chefe bastante forte, mas com organização e uma boa equipe derrotá-lo não seria tão difícil. Quando finalmente conseguiram encurralá-lo, ele rugiu tão alto que o teto e o chão de todo o lugar pareciam estar prestes a desabar. Naquele mesmo instante, dois de seus ataques mais poderosos foram convocados. Uma chuva de espadas foi lançada de suas mãos enormes em todas as direções, atingindo vários garotos. Ervas compridas e venenosas também brotavam do chão, causando uma enorme quantidade de dano mágico àqueles que não haviam sido atingidos pelas espadas e, se isso não bastasse, com uma única habilidade ele conseguiu curar todos os danos que os garotos já haviam sofrido. causou ele. .

–ISSO É O MELHOR QUE VOCÊS TEM A OFERECER, HUMANOS? SOU GHAZBARAN DO TRIÂNGULO DO TERROR.. E ESTOU AQUI PARA DESTRUÍ-LOS. MINHA VITÓRIA SERÁ IMPECÁVEL. MUAHAHAHA.

No chão, nossos heróis ficaram atordoados pelo poder destrutivo de Ghazbaran. As feridas de todos desapareceram em um instante quando Kristt os curou com suas massas. “Não acredito como ele quase nos derrotou com apenas alguns ataques, se ele lançar de novo provavelmente não resistiremos, acho que teremos que recuar por enquanto.” A garota ruiva se levantou e correu rapidamente em direção a Ghazbaran, Sancho a seguiu e Kristt não teve escolha a não ser fazer o mesmo. Um vis hur atingiu Ghaz de frente, forçando-o a desviar o olhar. Isso permitiu que Sancho se esgueirasse pela lateral com sua espada em punho para acertá-lo em cheio enquanto Kristt atacava o demônio com runas da morte. A espada de Sancho atingiu seu objetivo e ficou presa logo abaixo do braço esquerdo, quase atingindo um dos pulmões do demônio. Isso fez com que Ghaz recuasse para atacar novamente com sua tempestade de espadas. Sancho os bloqueou com seu escudo enquanto os magos usavam utamo vita e continuavam atacando. O restante do time já recuperado entrou na luta, continuando a batalha por mais um tempo, atacando e defendendo.

Quando finalmente parecia que tudo estava sob controle, um grupo de mágicos e cavaleiros apareceu a toda velocidade vindo do sul da sala atacando Ghaz com grande poder. Em menos de um minuto, o corpo de Ghazbaran jazia sem vida no chão.

Continuará.



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Fonte: www.tibiamagazine.net

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