Ayana caminhava pelas areias intermináveis, seus pés afundando profundamente a cada passo. Os dois sóis ardentes a castigavam, queimando a sua pele e secando a boca. Ela não conseguia se lembrar há quanto tempo estava caminhando, nem por que tinha vindo para este lugar desolado. Sua memória dos últimos dias estava em pedaços, e tinha lacunas escuras das quais ela não conseguia se lembrar.

“O que estou fazendo aqui?” ela pensou, sua mente nebulosa e confusa. “Como eu vim parar aqui?”

Dunas sem fim e um horizonte ardente. O ar parecia consistir apenas em partículas de água fervente. O calor era tão intenso que fazia sua cabeça girar. Mas, de repente, as suas memórias voltaram, com elas, o motivo perturbador de sua missão suicida. Ela enfrentou a selva densa, escalou montanhas escarpadas e atravessou cavernas escuras, matando dezenas de criaturas perigosas… Tudo isso para encontrar um triste fim no deserto.

“Que irônico! Estou tentando escapar dos raios mortais da Lua, e agora o Sol está me matando”, Ayana murmurou para si mesma, ao mesmo tempo que seu ar se tornava mais sombrio. “Oskayaat, minha amada ilha. O lugar a que pertenço, meu refúgio. Sinto sua falta… Preciso encontrar um jeito de sair daqui. Não por mim, mas pelo meu povo.”

Com passos lentos, ela atravessou a areia do deserto por horas, sua mente desprovida de qualquer pensamento agitado, até que, de repente, ela parou abruptamente. Ela começou a sentir como se a areia a estivesse engolindo, como se estivesse viva e tentando consumi-la, adentrando suas botas gastas e em suas roupas esfarrapadas, preenchendo-a como um parasita traiçoeiro. Por mais perturbadora que fosse essa alucinação, era apenas um vislumbre passageiro do que poderia acontecer se ela falhasse, um prenúncio sombrio das terríveis consequências que viriam.

“E se eu nunca conseguir sair?”, ela pensou, seu coração disparando de pânico. “E se eu ficar presa aqui para sempre? O fardo de quebrar essa maldição repousa apenas sobre meus ombros. Se eu falhar, estaremos condenados.”

Ayana tropeçou e caiu de joelhos, seu corpo destruído pela exaustão. Ela fechou os olhos e as linhas entre realidade e fantasia se confundiram.

“Isto é um sonho”, pensou ela ao sentir-se deitada na sinistra tumba dos deuses do deserto. “Isso não pode ser real.”

Mas, mesmo em seu momento mais sombrio, ela não conseguia se livrar da sensação de que havia algo importante ao seu alcance, algo que mudaria tudo.

“O que estou procurando?”, ela se perguntou novamente, sua voz quase um sussurro. “Por que eu vim aqui? Darama…”

E então ela ficou lá deitada. A cada momento que passava, sua força vital se esvaía, deixando-a vulnerável às misteriosas e cativantes sombras que se reuniam em sua mente.

“Finalmente, serei despedaçada ou meu povo viverá?”

Os sons de rosnados ferozes e dentes estalando se fundiram em uma sinfonia ensurdecedora enquanto sua humanidade se desvanecia na escuridão.


Teaser de Conteúdo 1/4

Teaser de Recursos 0/2


Resumão do Teaser
  • Paradise Lost é a continuação do enredo de Grimvale: a maldição estendeu seu alcance profundamente no coração das florestas tropicais de Tiquanda.
  • Divirta-se descobrindo uma nova área, a ilha Oskayaat, com uma pequena cidade e masmorras subterrâneas. Resolva quebra-cabeças passo a passo, descubra itens escondidos e entenda como a lua tibiana se encaixa nos quebra-cabeças.
  • Desbloqueie novas masmorras nesta ilha mística e entre na briga para desvendar o mistério da maldição dos weremonsters.
  • As seguintes quests de Grimvale devem ser concluídas para poder iniciar a nova quest: “The Curse Of The Full Moon”, “The Curse Spreads” e “An Ancient Feud”.
  • Esta área, assim como as outras masmorras de Grimvale, é voltada para jogadores de level médio, na lua cheia, a dificuldade fica um pouco acima de Haunted Nexus/Buried Cathedral. Os monstros podem ser o principal motivo para visitar novamente as masmorras. Mas também há uma montaria muito fofa esperando por você como recompensa da quest.
Imagens exclusivas para fansites



Fonte: www.tibialife.com.br

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